segunda-feira, dezembro 29

The End

E finalmente, acabou.
Não sei se 2008 foi tão chato para vocês como foi, no geral, para mim. Mas isso é assunto pro post seguinte.

E aí, quais são suas mandingas de final de ano? Não esqueça de preencher todos os seus bolsos com dinheiro e a primeira pessoa que você deverá abraçar à meia-noite tem que ser do sexo oposto; guarde uma folha de louro e as sementes de uva (que eu não lembro se são 7 sementes ou se são sete uvas. Mas o que interessa é que são sete desejos e, na dúvida, faça as duas) na carteira durante o decorrer do ano. Ah, não esqueça das lentilhas!
E seja feliz.

Feliz ano novo, pessoas. Até 2009.

quarta-feira, dezembro 10

Pontapé Inicial

Tudo precisa de um começo.
Seja uma troca de olhares, um simples "oi", o título ou apertar o play. Ou ainda como intitula esta postagem, o pontapé inicial antes de uma partida.
E é exatamente isso que tem me faltado para postar: o pontapé incial. Muitas vezes eu até tenho uma coisa em mente para escrever aqui, ou me surpreendo perdida em pensamentos que renderia um post... Mas acabo sempre me dando conta de que o que está faltando é início.

Por onde começar, como fazer, todas essas coisas simples e fundamentais. Sem dizer ainda das vezes que eu comecei (até que bem) e me perdi num meio sem final. Isso sim é frustrante.
Olhando agora para a página de edição de postagens eu percebi como eu faço rascunhos! A grande maioria é lixo, alguns até tem uma parte ou outra aproveitável e outros que precisam apenas de uma lapidada para serem publicados.

Outro grande problema nesse tempo todo sem postar é que eu acabo falando demais. Sério, a minha boca deveria ter o triplo do tamanho de tanto que eu falo. E nem estou dizendo do fato de falar 156461 palavras por minuto (pra ajudar, eu falo rápido e preciso repetir a mesma frase, no mínimo, três vezes. Mas não sou eu que falo rápido! Como eu já cansei de dizer, são as pessoas no geral que possuem um raciocínio lento e, se eu falar mais devagar pra essas pessoas me entenderem de primeira, eu acabo esquecendo do desfecho da frase e perdendo o meu raciocínio. É um problema estar à frente do meu tempo), estou me referindo ao fato d efalar mais do que deveria. Sabe, sempre acabo deixando escapar aquilo que deveria ser um Segredo de Estado. E o pior é que nem é fofoca ou coisa assim. São coisas minhas, que deveriam estar guardadas no mais profundo subsolo interior de mim mesma (?). Então acho melhor mudar o rumo da conversa (conversa? Isso é um monólogo, isso sim) antes que eu fale alguma besteira.

(...)

Legal, uma aranha gigante e monstruosa apareceu aqui e quis me devorar, no maior estilo Lullaby do The Cure. Mentira, era uma daquelas aranhinhas pequenas, pretinhas e branquinhas que todos falam "ah, elas não fazem nada, fica calma", mas eu acho que elas são seres repugnantes e me deixam estática e com medo. Tanto as grandes como essas menores, "inofensivas". Inofensivas, sei... Elas têm 8 patas! Aranhas são horrorosas e eu só não saio correndo daqui porque preciso terminar essa postagem antes que eu desista como fiz várias vezes. Consegui espantá-la com a régua e agora só preciso voltar para onde eu estava antes da intrusa aparecer (Mas socorro! Ela está voltando e

(...)

Bom, ela voltou e pulou na tela do micro. Nem preciso dizer que saltei da cadeira e chamei minha mãe pra me socorrer. Aquilo que eu havia dito antes sobre ficar e terminar a postagem era besteira. Primeiro eu sobrevivo, depois eu penso em escrever algo.
E, droga, a aranha (que segunda minha mãe "é bebêzinha e não faz nada") conseguiu fazer com que eu me perdesse na história e me fará voltar ao princípio de tudo, que era não ter um começo. Bom, mas eu tive um começo, só me perdi do meio pro final, o que é - se não me falha a memória - o segundo problema que eu venho tendo com postagens. Sem dizer que o fato de ter sido interrompida por ela me fez perder a linha de raciocínio, o que remete ao que eu disse sobre tentar falar devagar e me perder no final.

Sendo assim, acho que o infortúnio da aranha ter aparecido nem foi tão ruim assim. Fez com que tudo se encaixasse e tivesse um final, de certo modo, lógico.

domingo, outubro 12

Truth Box

Dentre vários aplicativos estúpidos do Orkut, encontrei um que além de estúpido é divertido.

A tal da Truth Box é, como o próprio nome sugere, uma Caixa da Verdade. Tu aplica ele no seu profile e pronto, está sujeito a receber mensagens anônimas de todo mundo!
Pro negócio andar mais rápido, existe um espaço do lado direito que mostra as fotos das pessoas que deixaram recados recentemente na caixa de alguém. Você acaba clicando em alguma das fotos que por algum motivo chamou a sua atenção e deixa uma mensagem. Com isso, tua foto aparece naquele espaço e aí é só esperar para ouvir as verdades.
Até agora - apliquei o negócio ontem à noite - só recebi umas bobeirinhas falando do cabelo angelical e diferente (algo me diz que o fato da minha foto ser o meu cabelo tem algo a ver com isso xD) além de umas cantadas bem podres, como "Me joooga no google e me chama de pesquiisa!" ou "Se na reencarnaçao vc nascer formiga... ...eu quero nascer um pacote de balas... hahahaha". Ah, teve uma feliz também que pediu pra eu olhar pra frente porque ela queria me ver.
Mas se foi realmente ela ou se foi ele, eu não sei. Do lado da mensagem aparece um símbolo de feminino se foi uma mulher, o de masculino se foi um homem e uma interrogação se a pessoa não tiver a caixa (porque é possível deixar recados anônimos pras pessoas que têm a caixa mesmo que você não tenha). Mas eu tava lendo em alguma comunidade sobre pessoas que testaram e deu errado. Mulher postava e aparecia o símbolo de masculino e vice-versa. Mas isso é o de menos.

E é incrível como você encontra pessoas... peculiares. Sério, algumas dão medo. Teve uma mulher ontem que eu jurava ser fake, mas não era. Além de uma caralhada de crianças no Orkut (aposto como a mãe não sabe que eles estão lá) que nem aprenderam a escrever.
E como o sigilo é garantido, a diversão também é. Dá até pra puxar um papinho anônimo, já que você pode responder às verdades.

Não dou uma semana pra eu enjoar disso e tirar fora, mas até lá, dá pra dar umas garagalhadas com os comentários e com as pessoas estranhas.
Au revoir.

sábado, outubro 4




Por isso eu escolhi não votar nessas eleições.

quarta-feira, agosto 27

Sem título.

Depois de ficar devendo praticamente uma loja de doces cofexageradacof, retorno parar falar sobre absolutamente... Nada!
Sim, isso mesmo. Sobre nada.

Na verdade, não é que seja um nada, mas é que também não é sobre tudo. Ou melhor dizendo, nada em específico. Porque o nada, nada mesmo não seria nada e não teria o porquê de estar aqui, não é mesmo?

Muito bem, partindo do princípio do nada... Ou seria mais divertido começar do meio? A propósito, o nada tem começo, meio e fim? Porque até onde eu saiba, nada é nada e não tem nada. Uau, que repetição confusa de nadas. E toda essa repetição me lembrou de um problema comum (ao menos eu acho que é comum, porque várias pessoas sofrem desse mesmo... Problema? Loucura? Crise morfológica existencial?) que eu tenho desde que aprendi a falar. Bom, não sei exatamente quanto tempo faz isso, e não sei se isso começou quando eu comecei a falar ou se foi quando eu comecei a prestar atenção no que eu falo (Hahaha, e desde quando eu presto atenção no que falo? Que mentira deslavada. Eu abro a boca e as palavras começam a sair descontroladamente, e quando me dou conta, já falei até o que não deveria. Mas, deixemos isso de lado.). Enfim, o lance é que quando você repete a mesma palavra várias e várias vezes ela simplismente perde o significado!
Você fala a palavra e é como se não a conhecesse mais, como se fosse uma língua diferente ou algo assim. É bem estranho, e quando eu era mais nova adorava fazer isso. Era uma loucura total, dava um barato desgraçado. A minha preferida era "catchup". Ficava repetindo sem parar, em vários tons diferentes até que finalmente ela perdia o sentido e eu achava aquilo o máximo. Ficava rindo e repetindo a palavra sem entender, sabe? Incrível.
Às vezes eu exagerava e acabava demorando pra palavra voltar a ser compreendida pelo meu cerébro. Quando acontecia isso, eu entrava num puta estado de pânico e ficava morrendo de medo. Mas era só as coisas voltarem ao normal para, no dia seguinte, voltar a repetir alguma palavra até ela soar desconhecida. Acho que eu era um pouco viciada naquilo, quase uma dependente.
Imagina, uma criança entra no Narcóticos Anônimos pedindo ajuda pra parar com seu vício esquisito. Okay, melhor parar por aqui antes que alguém comece a achar que eu sou louca.

Voltando ao princípio (ou meio, ou fim, ou dois terços começados, ou nos acréscimos do segundo do tempo. O que você preferir) do nada, o que você fez hoje?
A resposta "nada" não é permetida aqui, tá? Porque veja bem, já estamos falando nada e fazendo nada. Bom, não exatamente. Eu estou escrevendo e você está lendo. Não, na verdade eu escrevi e você é que continua lendo. E na hora que você estiver lendo, que é o seu presente e o meu atual futuro, o que será que eu estarei fazendo?
Dormindo? Lendo? Planejando como dominar o mundo em 16 dias?
Acho que dominar o mundo em 16 dias é meio difícil, não acha? Sei lá, o Bush, o Google, a Coca-cola e o Bill Gates (e mais uma infinidade de pessoas e instituições) já estão há tantos anos tentando e não conseguiram nada. Como eu, uma garota que posta coisas sem sentido no blog, ex-viciada em repetir palavras até elas perderem o sentido poderá, em míseros 16 dias dominar o mundo?
Talvez, se eu seqüestrar alguém importante... Não, não, hackear os computadores da Nasa faria mais efeito. Mas como, se nem ao menos fazer um layout eu sei? No máximo meia dúzia de códigos HTML decorados sem mencionar que eu ainda enfrento problemas em acessar meu próprio e-mail por esquecer a senha. É, esqueçam isso de dominar o mundo (ou esqueçam apenas da parte dos 16 dias).

Quer saber, acho que mais do que pensar no que eu poderia estar fazendo na hora que você estiver lendo (não, eu não virei operadora de telemarketing), eu deveria era estar fazendo alguma coisa agora. Além de escrever, obviamente.
Faltam poucos meses pra eu me formar no Ensino Médio (o que não é grande coisa) e ainda não faço idéia do que fazer. Tudo bem, eu tenho uma vaga idéia, mas é estranho. Desde o dia em que você entrou na escola, na remota 1ª série, tu nunca parou pra pensar no que fazer depois (essa história toda de "depois", de "o que fazer depois?" e "depois blábláblá" já foi falado em uma postagem antiga, se não me falha a memória. Mas esquece isso. Não tem nada a ver com o andamento desse post mesmo). Talvez tu até tivesse alguns pensamentos vagos a respeito, mas como ainda ia demorar pra acontecer, eram só pensamentos. Mas agora essas coisas não estão tão distantes assim e confesso que eu estou com medo. Sempre existia o ano seguinte na escola para dar um apoio, para não ter com o que se preocupar. Mas agora as coisas não são mais assim e o ano que vem ainda é um mistério. Seria tão mais fácil se houvesse um número para ligar ao fim de cada ano, como se fosse o Você Decide (mas, é claro, o final que iria ao ar seria o que você decidiu, e não o que eles quisessem por no ar). Aí você ligava, decidia e pronto. Até porquê, para decidir, você assistiria a uma sinopse de cada um dos possíveis futuros para ter certeza do que decidir e não se arrepender depois. Seria ótimo. Ou não, talvez perdesse toda a graça das coisas.

E só pra finalizar, uma notícia estúpida que não tem nada a ver com nada (e é por isso que ela se encaixa perfeitamente aqui): a Shirley Temple tupiniquim vai virar boneca. Bo-ne-ca.
Oh céus, o fim está próximo. Definitivamente.

sexta-feira, agosto 8

E então é isso.

Exatamente como você disse que seria.


Às vezes você também se perde em pensamentos, se perguntando se o Destino existe? Se é tudo coincidência ou acaso?
Eu fico realmente em dúvida quanto isso. Sabe, eu prefiro pensar que nada está decidido, que sou que faço a minha sorte, que eu sou dona do meu caminho, etc. Mas aí acontece alguma coisa que te faz parar e pensar se aquilo que aconteceu foi apenas uma coincidência ou se, de fato, estava marcado para acontecer.
Como de repente se levantar, abrir a porta e começar a caminhar sem um rumo certo e se deparar com o amor da sua vida no ponto de ônibus (que, obviamente, tu acabou de conhecer). Ou de se atrasar para o vôo e descobrir, momentos mais tarde, que exatamente aquele avião que você iria pegar teve uma falha no sistema e caiu, sem deixar sobreviventes.
São coisas assim que me assustam. E agora, se você parar para analisar vai ver que um bocado de coisas que acontecem (ou aconteceram) na sua vida foram assim, meio sem explicação e cheio de mistérios, dando aquela sensação de que foi tudo minuciosamente traçado. Sabe, de você falar uma coisa que muda toda a sua vida, de agir sem pensar e ter resultados distintos no futuro.

Esses dias estão sendo um tanto estranhos pra mim. Não que os outros não sejam, minha vida é meio estranha, mas fazia um certo tempo que eu não ficava tão espantada com vários acontecimentos coincidentes. E isso vai da seqüência de números repetidos que eu vejo por todo lugar até aquilo de passar o filme na TV que eu estava afim de ver, ou de alguma certa música tocar no Media Player em modo aleatório.
Sem mencionar aquelas vontades que vem do nada, que são seguidas de uma descoberta nem sempre feliz e um insistente ponto de interrogação enorme sobre a minha cabeça.

[Off] O que uma pessoa tem na cabeça pra ficar entrando no MSN com uma foto sem camisa? Pior que eu me desconcentrei tentando descobrir quem era o cidadão. Te contar, viu... [/Off]

Mas voltando ao assunto, eu não sei se essa vontade estranha de "vou reler coisas passadas exatamente agora" e acabar lendo coisas que você não esperava ler e que te deixam com uma sensação estranha (e uma vontade de esclarecer uma coisa, mas já faz tanto tempo que eu acho que nem vale a pena. Quem sabe um dia no futuro eu venha a esclarecer tudo e deixar de ser a "indigna") é só uma coincidência, ou se realmente era para acontecer. Isso eu só poderei saber daqui alguns vários anos, quando eu já tiver vivenciado o desfecho dessa história toda e poder dizer se foi bom ou ruim as coisas terem aconteceido da maneira que aconteceram, se uma palavra muda tudo ou o quê. E isso eu digo no geral mesmo, na vida como um todo. Talvez se eu não tivesse pego o ônibus com a minha mãe há vários meses atrás eu não teria visto um cartaz de uma certa faculdade, me interessado por um certo curso de graduação, deixado ele de lado e retomado a idéia recentemente após a sugestão de um amigo.
São essas pequenas coisas que mudam toda a sua vida. Até mesmo um pequeno desentendimento, ou uma falha na comunicação pode resultar em coisas inimagináveis.

Quando eu páro para analisar a minha vida até agora, fica claro o quanto coisas que eu julgava pequenas mudaram toda a minha vida. Assim, eu posso dividi-la em dua partes bem definidas: o antes e o depois de 2004. Não vou me prolongar nesse assunto, (acho que só umas três pessoas que lerem isso aqui entenderão do que falo. Ou até menos do que isso) mas imagine que você está caminhando tranqüilamente e de repente começa a correr numa direção totalmente oposta. Foi mais ou menos assim que aconteceu. Claro que não tão simples, mas deixemos isso de lado. O fato é, que mudou TUDO de uma forma absurdamente RÁPIDA. Meus conceitos, toda a minha visão d emundo, das pessoas, amigos, etc e etc. Já na segunda parte da minha vida ela também pode ser dividida em mais duas partes (não de uma forma tão radical quanto a primeira, já que essa segunda divisão mudou muita coisa, mas não o meu eu por completo. Tá dando pra acompanhar?): o antes e o depois da metade de 2005. E aí sim, as coisas todas mudaram e nem de longe eu poderia ser comparada àquela primeira parte, o antes de 2004.
É claro que de lá pra cá algumas coisas mudaram, mas coisas mais superficiais, entende? E quando eu relembro, fico espantada em como coisas que começaram pequenas mudaram toda a minha vida; em como um momento que eu achei horroroso pode ser considerado como a melhor fase da minha vida (melhor fase em termos de libertação, mudança, esse tipo de coisa).

E isso tudo é tão complexo que eu acho meio improvável ser só coincidência.

O post ficou meio longo, mas que se foda. Falei demais em certas partes, algumas coisas muita gente não vai entender e se você chegou até aqui sem pular nenhuma parte merece um doce.

domingo, agosto 3

Vai e vem.

Eu nem sei por onde começar. Tem tanta coisa na minha cabeça, que fica indo e vindo, reboando... Mas tudo fica confuso e eu me perco, pois não sei mais como começou e nem que fim irá levar (já que a idéia principal muda constantemente).

Eu gostaria de agradecer às pessoas que passam aqui e comentam. De verdade, obrigada. Eu não faço idéia de como vocês chegam aqui, mas só de saber que tem gente lendo e se dando o trabalho de comentar, cara, é incrível. E isso me lembra de vários blogs que eu já visitei, mas nunca comentei. Eu não sei exatamente o porquê de não o ter feito, já que eram blogs e postagens brilhantes. Talvez, pra ter aquele momento só meu de leitura, entende? Como uma andarilha no meio da noite, que vai passeando silenciosa, absorvendo tudo com o olhar e só. Fora que em vários que eu visitava, o blog já estava abandonado. Era meio triste chegar numa postagem onde a pessoa se despedia, ou simplismente sumia. Aí, olhando bem, eu reparava que haviam poucos comentários em todo o blog e percebia que em muitos casos o motivo da morte desse diário virtual era a falta de leitores. Leitores esses que se manifestam comentando, que são um motivo para te fazer continuar. Caramba, será que nós só continuamos um projeto se ele tiver reconhecimento imediato? Será que nunca criamos algo só para nós?
É claro que todos queremos um lugar ao Sol, mas também é triste reparar que quase ninguém se importa consigo mesmo, estão sempre fazendo algo para os outros e ser reconhecido, raramente pelo próprio prazer.

E ainda nesse assunto todo de blogs, ontem uma amiga minha me manda o link de um "gêmeo" do meu blog. É, um blog que possue o mesmo nome que o meu. Onde será que estava a mente da guria na hora de criá-lo? E daí volta o assunto do "entrar em blogs e não comentar", já que eu entrei, li algumas postagens, fiquei feliz por ter criado o meu antes, mas não falei nada. Sei lá, eu poderia muito bem ter ido lá nos comentários e dar ao menos um oi, ou lançar uma piadinha tosca do tipo "E aí, chará?"

Mudando de assunto... Conhecem o Google Fight? Tu digita duas palavras e as bota para brigar. É uma saída rápida quando se está em dúvida na grafia de uma palavra (como eu fiz pra escrever "chará", que obteve 1.420.000 resultados contra 39.500 resultados de "xará"). Também dá pra bancar o bobo e ficar vendo quem ganha de quem numa espécie de rinha de galos feita com palavras. Aí tu joga lá Rolling Stones X Beatles, Luke Skywalker X Darth Vader, Harry Potter X Lord Voldemort ou o que mais a sua estupidez deixar. E ainda existe as últimas 20 lutas, caso você esteja com preguiça de pensar em mais coisa ou pura curiosidade pra saber das outras brigas. É retardado, eu sei. Mas o quê não é hoje em dia?

segunda-feira, julho 14

Que música é essa?

É bem legal quando, ao assistir um filme, você ouve uma música conhecida ao fundo como trilha sonora. Às vezes isso até te empolga a prestar mais atenção ou ajudar a transformá-lo em seu filme preferido.
Mas aí quando você menos espera, no lugar e na hora mais improvável, eis que surge de fundo aquela batida tão conhecida sua. De repente, no meio de uma reportagem sobre carros semi-espacias, aquela melodia e aquela letra que você sabe de cor. Então a história toda muda, porque você não fica feliz, mas fica chocado e confuso. Como pode tocar algo tão incomum para os padrões atuais nos lugares mais comuns?

Ultimamente eu tenho tido vários desses sustos.
Começou com Strokes como tema de várias reportagens do Auto Esporte. Tudo bem que não foi tão estranho, e eu achei que esse seria apenas um caso isolado; aí evolouiu para algumas matérias do Fantástico (com vários artistas que eu jamais imaginei que a Globo sequer conhecesse); chegando até a novela das oito que passa às nove com Yesterday ao fundo de alguma cena (!!!).
Foi uma coisa assim meio chocante, de chegar a perguntar perplexa "eu estou ficando louca ou tá tocando Yesterday na novela?". Ou um outro dia, em que eu estava aqui no PC, de costas para a TV e de repente ouço All My Loving no Big Brother (!!!!!!). E ainda ontem, acho que durante o Faustão, toca Ob-la-di Ob-la-da.

Dia desses, entro por acaso num desses blogs indies cheios de download, e me deparo com esse marcador, que trata examente disso. Tá que ele se preocupa mais em ver que tal banda desconhecida tá aparecendo nos lugares populares, mas não deixa de ser um grande susto ouvir músicas dos Beatles na Rede Globo. E tá também que sempre foram as regravações do filme Across the Universe, mas ainda assim...

Aí eu me pergunto se esse seria o momento de nos descabelarmos e pensar "como pode tocar X-Banda-Super-Foda no mesmo programa que toca o Funk-Grotesco-do-Rio?" ou ponderar sobre o assunto e achar que isso é uma recuperação musical da população, onde aos poucos, a música ruim (pra não dizer coisa pior) é substuída por outra melhor.

segunda-feira, junho 23

She's Leaving Home

Há tempos eu venho pensando nessa postagem, organizando minhas idéias (ou tentando, pelo menos), mas agora talvez tenha um pouquinho a mais do que falar (e chega de gerúndio!).
Quem nunca quis fugir de casa?
Eu tenho essa vontade desde muito tempo. Não exatamente pegar a mochila e sair de casa às cinco da manhã deixando apenas um bilhete na geladeira pra trás. Mas em ter a minha independência e ser dona do meu próprio eu.
Fazer o que quiser, a hora que quiser sem ter que dar satisfação nenhuma a ninguém é quase um sonho. E se você está de saco cheio da sua casa então, melhor.

Se você não for um completo alienado, provavelmente viu na TV ou ouviu alguém comentar sobre aquelas duas garotas quê, do dia pra noite, resolveram colocar a mochila nas costas e com R$100,00 no bolso ir pedindo carona até sabe-se-lá-onde. Uns dias depois elas foram achadas e pronto, a mídia toda caiu em cima. (Não foi um exagero tipo Caso Isabella. Mas francamente, aquela garota também já deu o que tinha que dar)
Desde o momento em que eu ouvi na TV que elas estavam desaparecidas e fiquei sabendo “por cima” como estava sendo a história, já virei fã das duas e dei meu total apoio na aventura delas. Torcia para que elas continuassem sumidas e sei lá, criassem uma identidade falsa e vivessem felizes em sua plena liberdade no Sul do país.
Mas, elas foram achadas (como eu já disse antes. Droga, odeio ir fazendo resumos da história durante a história) e todo mundo, eu disse TODO MUNDO ficou achando que elas eram doidas e coisa e tal. Mas aí eu me pergunto, quem nunca teve essa vontade, oras?
Hoje, por exemplo, eu acho na Tv a reprise do Altas Horas e quem estava dando entrevista? As duas. Parei pra assistir. E acontece que nunca, em toda a minha pouca experiência nesse programa eu vi as pessoas da platéia quase saírem no tapa pra fazer uma pergunta aos entrevistados. E no que eu pude perceber (pegar entrevista pela metade é foda), todas as pessoas as julgavam da pior maneira possível e ninguém entendia o motivo da fuga delas.
Aí eu parei e pensei com os meus botões (não, botões não porque eu não estava usando nenhuma roupa com botão. Nem com zíper. Hum, deixe-me ver... Estava pensando com meus cadarços. Sim, cadarços!)...
Aí eu parei e pensei com os meus cadarços: Será que eu sou a única pessoa que entende perfeitamente os motivos delas de liberdade, de sair de uma vida chata e ter uma aventurazinha?
Tudo bem que não foi uma atitude responsável, mas ainda assim, acho muita tempestade em copo d’água, entende? Não vejo motivo para tanto drama em cima de algo tão simples. Acho mais louvável isso do que combinar com mais 16 amigas de engravidar ao mesmo tempo na adolescência.

Às vezes quando eu paro e olho em volta, acho que todas as pessoas agem de uma forma meio robótica, rotineira. Quase que uma linha de produção. Aí quando alguém resolve quebrar isso fazem um escarcéu (tá certo? Foi o Word que me corrigiu. =P) danado.
Não vejo as pessoas felizes e muito menos alguém tentando mudar isso, nem que seja para si mesma. Como eu já disse antes, vontade de repetir o feito não me falta. Mas a minha razão, feliz ou infelizmente, berra a plenos pulmões quando eu estou à beira de tomar uma atitude mais drástica. Então, até lá, a vontade só aumenta. Talvez eu tenha mais sorte e consiga deixar minha casa em busca de um pouco de diversão.

domingo, junho 8

Stonepit.

Eu tô com quase dois posts formados na minha cabeça, e pequenas idéias para mais alguns.
Mas como a preguiça de organizar as idéias e digitar é muito maior, só vim aqui falar uma coisa que anda me atormentando muito esses dias:
Você prefere continuar esperando as condições mudarem e se tornarem mais favoráveis para você subir a montanha e se arriscar naquilo que você mais deseja, ou prefere continuar no sopé dela se distraindo ao brincar com pequenos esquilos?

quinta-feira, maio 15

Show de Horrores - A Ressurreição

É, de novo esse assunto. Eu também já estou cansada, mas fazer o quê se a cada dia surge uma coisa nova a esse respeito?


Pois bem, quando ninguém mais estava se importando com essas provas, cada um seguindo sua vida tranqüila e despreocupadamente até que hoje divulgam as notas gerais para ver quem ficaria ou não de recuperação.

Mas o quê?!
Não haviam dito que essa prova não prestava pra nada e que com aquele oba-oba de gabaritos vazados na Internet as notas não valeriam?
É, doce engano. Os menos afortunados que não foram bem na prova irão SIM passar as tardes de recuperação ou até mesmo se deleitar na escola durante as férias.
E se você está achando que um número mínimo de pessoas irão passar por isso, enganou-se de novo, meu bem! Praticamente a escola TODA ficou abaixo da média e se fodeu bonito. Isso porquê, graças a uma conta maluca que foi implementada só na minha escola praticamente desconsidera as notas das duas provas e avalia apenas a redação, desse jeito (sendo M a média, P Português, M matemática e R Redação):
A desculpa que inventaram foi de que assim, "o aluno seria avaliado por algo que ele realmente fez, e não pelo o que ele copiou da internet". Okay, é compreensível. Mas e aqueles que não usaram a cola? E aqueles que são fodões pra exatas mas não são bons com redação? E aqueles que não estavam de muito bom humor ou pouco inspirados no dia e fizeram a redação meia-boca? E aqueles que tiveram a redação cancelada por uma sééérie de motivos que só ficamos sabendo depois de fazê-la? Hein, hein?
Sem contar com os números absurdos de gente ficando com a média de 13 pontos (onde só poderia ir até o 10 - coisa que ninguém conseguiu) e muito aluno bom ficando com 0.

Então, depois dos professores analisarem melhor a situação, dicidiram calcular pela maneira normal:

Com isso, acredito que todos tenham conseguido nota suficiente para não ficar de recuperação... Maaas, como sempre existe um "mas" nessa história toda, é bem capaz de criarem alguma outra novela, desconsiderar um ponto aqui e outro acolá, sem contar com um possível Jornal v2.0.

[nerd]Bom, eu tinha passado de qualquer maneira, e não vai me afetar em nada qual método eles decidirem adotar de fato.[/nerd] Mas que é muita sacanagem fazerem isso, é. Sem mencionar que o tal professor que inventou esse sistema ainda é uma incógnita: uns dizem que foi um professor loucão da tarde, outros dizem que foi o filho da p..., quero dizer, que foi o meu professor de matemática. Acredito que a identidade dele esteja sendo preservada com medo dele ser linchado (principalmente se foi o meu professor, e mais ainda depois da prova que ele passou).

Ah, e a nota vai ser encaixada, de alguma forma misteriosa que ainda ninguém sabe, nas nossas médias de todas as matérias. Só que ninguém sabe qual nota que vai ser usada (se a nota geral ou se a nota de português será usada nas matérias de humanas e a de matemática nas de exatas, por exemplo) ou o quê. Resumindo, ninguém sabe nada de nada. (y)

E até lá, a gente fica esperando. Provavelmente eu voltarei com um "Show de Horrores - Vingança dos Sith" ou com a "Guerra dos Clones". (E a propósito, alguém aí tá afim de ir comigo assistir Star Wars na nova versão animada? xD)

terça-feira, maio 6

Dar o Primeiro Passo

Sinceramente, é difícil tomar iniciativas. E não importa onde ou pra quê, é difícil.
Não saber por onde começar, o que falar... às vezes, você até sabe como proceder da metade em diante, sobre o que falar ou que rumos tomar. O começar é que é difícil.

50 minutos. Aproximadamente 15 minutos perdidos com a falação habitual que precede uma prova. Restam 35 e uma folha em branco.
Você sabe o assunto, sabe o que aconteceu, já tem até um pedaço da narrativa todo formado na sua cabeça. Só não faz idéia de como dar a ignição nisso tudo. Mais 5 minutos perdidos, mas pelo menos o seu nome e número já estão lá no alto da folha.
Você olha em volta, as cabeças estão abaixadas e apenas o barulho do lápis riscando o papel. Aqui ou ali, uma folha erguida com o seu dono admirando o trabalho feito até então. Você abaixa os olhos e vê aquela imensidão de linhas vazias. Uma sensação estranha no estômago, você pega o livro e começa a folhear desesperadamente por uma inspiração para começar.
Tenta, de todas as formas, achar um jeito de começar. Talvez daquela forma habitual, dando voltas no assunto, repetindo a mesma idéia e o que foi pedido no enunciado.
Cadeiras se arrastam. Já tem gente terminando, e você aí, na mesma. Olha de novo pra folha, percebe que esqueceu de colocar sua sala. Pronto, arrumado. Mas continua na mesma - sem um bom começo.
Agora faltam menos de 20 minutos, e finalmente uma luzinha parece se acender bem no meio da sua cabeça. Então você começa a escrever desesperadamente, com seus pensamentos se atropelando pelo caminho. Confere no caderno se as informaçãoes estão certas, copia alguma citação aqui, uma data ali. Mais da metade da sala já foi embora e você ali, a mil. Numa mistura de euforia e afobação, consegue achar um gancho para colocar tudo aquilo que você sabe e se matou de estudar...
Mais 5 minutos para finalizar a prova. Você, à beira de ter convulsões, não conseguiu chegar nem na metade de tudo o que você tem a dizer. Começa a resumir e deixar pontas dispersas pelo caminho. Não tem mais quase ninguém sala, o lápis está quase rasgando o papel (e graças a Deus não terá que passar a caneta por cima). Uma paradinha para ler. O começo foi um fiasco, muita enrolação até achar a forma certa de se expressar; mais adiante, cenas detalhadas e capricho; lendo mais um pouco, a pressa pode ser facilmente percebida pela letra corrida e fatos simplismente citados; mais correria, e você ainda precisa de um final. Ou precisaria, se não tivesse que entregar sem tê-la finalizado decentemente. Então, um resumão é colocado em prática (leia-se: uma linha que dá a entender o que aconteceu) e acabou.
Hora de entregar e rezar para que da próxima vez arrume um começo mais depressa.

sexta-feira, abril 25

Show de Horrores - Conclusão

E houve a prova. Aliás, as provas: uma de Português/Humanas e a outra de Matemática/Exatas.


Já tem umas duas semanas (ou mais, ou menos... Preciso começar a anotar as coisas) que a fizemos e hoje saiu o resultado de uma delas. Mas, vamos ir por partes já que a lerda que vos fala esqueceu (não, ela não esqueceu, foi preguiça mesmo) de ir comunicando os fatos calmamente.


Na última postagem, a previsão era de que a prova seria na semana seguinte, cada matéria em um dia. Na verdade, foi só na outra semana, mas ainda separado pelas matérias.

Muito bem, a prova de Português/Humanas seria na terça e a de Matemática/Exatas na quarta. O mais curioso, é que até o dia de anunciarem a data das provas, todo mundo estava debochando da prova e dizendo o quão moleza seria fazê-las, mas com a prova se aproximando, uma pontada de pânico foi caindo sobre a escola e em todo lugar era esse o comentário: a prova do governo.

Na terça-feira de manhã, eu (lerda) descubro sobre o tal "gabarito vazado na internet na noite anterior" (isso que dá sua mãe te arrancar do computador a força cedo. As melhores coisas só acontecem na calada da noite) e todo mundo se preocupando em fazer suas colinhas e correndo para comparar com o vizinho, pra ver se era a mesma. Eu tava tranqüila com essa prova, mas não custa nada garantir o possível gabarito em um pedacinho de papel escondido no bolso da calça.
Bate o sinal, aquela apreensão. O professor entraa na sala, avisando que a prova só começaria mais tarde (é, eu não lembro mais qual foi o horário da prova =P) e que enquanto isso, poderíamos ficar lá de bobeira (Nota: Por que não avisaram a gente de que a prova começaria mais tarde? Nããão, nos pedem pra ir no horário normal só para ficar lá, sem fazer nada, desperdiçando o tempo que poderíamos estar dormindo u.u).
E, finalmente, a hora da prova. E mais que bosta de prova! Não veio lacrada e não havia sequer lugar pra colocar o nome.Muitíssimo bem feito, hã? Fora que as alternativas eram só "a-b-c-d" enquanto que no gabarito havia o "e". Fantástico.
A primeira pergunta, de inglês, deu até vontade de rir! Um textinho babaca para se ler, depois uma explicação pra pergunta a respeito dos cognatos (¬¬) e finalmente a pergunta. E as alternativas, mais bestas impossíveis.
Não era preciso ler duas vezes a questão pra poder responder. Não precisava nem pensar, para ser franca. O que foi foda, mesmo, foi a maldita redação. Escrever 20 linhas em um dia sem inspiração alguma não dá; sobre um tema que não me dava margens para enrolar (era alguma coisa sobre as leis não funcionarem no país); fora que letra pequena e linhas que não rendem não combinam. Ou seja, me matei de escrever pra conseguir míseras 22 linhas. (Começa a escrever na folha da prova, apaga. Escreve mais, apaga de novo. Volta a escrever, vê que não vai dar as 20 linhas, mas não tem mais o que falar sem ficar repetitivo e/ou voltando pro assunto do começo. Pega outra folha, reescreve o que estava na prova, enrolando bastante. Vê que ficou "menos pior", apaga o que estava na prova, passa da folha de rescunho pra prova, passa caneta por cima e apaga todo o lápis. Ufa!)
Entreguei e fui embora.

Nesse mesmo dia, à noite, sobe uma janelinha no MSN:

Fulano diz: E aí, estudou bastante pra prova de amanhã?
Eu diz: E vai fazer diferença estudar ou não? Não entendo nada de matemática mesmo. Me fodi. u.u
Fulano diz: Consegui a prova na internet. E o gabarito.
Eu diz: Pelo amor de Deus, me mande! *.*
Fulano envia arquivo.
Arquivo recebido com sucesso.

Ahá! Com o gabarito em mãos, lá fui eu pra escola. A situação era pior do que a do dia anterior, com gente que daria um rim pelo gabarito. Como eu sou legal, dividi minha preciosidade com a sala até que chega um e diz ter o gabarito... Com as respostas totalmente diferentes! E agora, qual era o certo? Enquanto discutiam sobre qual dos dois era o verdadeiro, chega mais um dizendo "O professor de Matemática fez as contas na sala tal, e as respostas tão comigo." Enquanto alguns pagaram por esse gabarito (sim, PAGARAM) um doido arranjou o mesmo e passou de graça. E lá fui eu, copiar mais um. Chega a professora e distribui as provas. Logo de cara, já vi que não seria tão fácil quanto a de Humanas (malditos números!) e que nenhum dos gabaritos eram 100% confiáveis, já que vários davam respostas totalmente impossíveis.
Uma hora e pouco de prova, muitos chutes e rezas depois, termino e entrego a prova.
Lá embaixo, a grande maioria das pessoas com cara de enterro e um pequeno número de pessoas felizes da vida, porque elas tinham o gabarito certo e acertaram tudo (pessoas chatas e sortudas do segundo ano). Oh vida, oh céus, oh azar.

Hoje, a professora de Português entrega as provas e passa as respostas na lousa. Adoraria dizer que gabaritei a prova, mas errei uma. Uma maldita pergunta do além, que não dava pra responder sem ajuda divina. (já que pela leitura e compreensão do texto era impossível. As alternativas não tinham nada a ver com ele)
Só mais dois guris da sala que acertaram as 19 perguntas e o resto da sala ficou numa média de 15 a 17 acertos. E teve gente que conseguiu a proeza de acertar menos da metade! Se fosse na de Matemática, seria até compreensível (xD), mas em uma prova onde as perguntas eram só ler e responder, não dá, né?
Bate o sinal, aula de matemática. Logo de cara o professor diz que não corrigiu e que nem irá corrigir a prova, porque aquela porcaria mal-feita não vale nada. Agora, se ele disse isso só para nos alegrar, mas na verdade irá corrigir e dizer que mais da metade da sala levou bomba, ou se ele está falando sério, eu já não sei. Espero, do fundo do coração que ele esteja falando a verdade. xD

E, foi isso. Eu sei que eu fiquei me gabando, dizendo que a prova seria idiota... Mas matemática, sabe, não rola. Eu ainda torço para que um dia seja possível escolher as matérias que você deseja estudar, e com certeza matemática e educação física serão as primeiras que eu irei chutar para bem longe.

quinta-feira, março 27

Show de Horrores

Qualquer um sabe que a qualidade de ensino público de São Paulo está longe de ser considerada exemplar. Longe até de ser considerada "razoável".
Educação nunca foi prioridade nesse país. Sempre foi meio esquecido, deixado de lado, empurrado com a barriga...

Depois de resultados catastróficos naquele Saresp do ano passado (e de qualquer concurso que foi realizado), o excelentíssimo Governo de São Paulo criou uma coisa maravilhosa, que acabaria com todos os problemas da educação num piscar de olhos. Era o sensacional: Jornal do Aluno!!
Nele, teríamos todas as matérias, com tudo que um aluno precisa saber. Isso é, realmente, uma ótima coisa!
Um jornalzinho medío... Err, um jornal bem estruturado, completo, que supre todas as necessidades que um aluno que está prestes a entrar na faculdade precisa. E quem se importa com o fato de o 2º e o 3º ano estarem usando o mesmo (você leu certo. É o mesmo. Não disse que era parecido, que tinha uma ou outra questão igual. É exatamente o MESMO) jornal?
E o melhor, é que depois de um árduo estudo baseado nas informações contidas nesse material, faremos uma prova que irá mostrar ao Brasil inteiro que essa solução foi boa e que o Governo Estadual é fabuloso! É, seus problemas acabaram, senhor Governador! =D

Okay, agora falando sério, desde que as aulas começaram há quase dois meses, ninguém aprendeu absolutamente NADA. As lições desse jornal são estúpidas, quase uma ofensa aos alunos. A parte de português chega a ser deprimente. Qualquer criancinha da 4ª série saberia fazer os exercícios propostos e ainda fazer um desenho no final da aula. Química, física, biologia e geografia são apenas gráficos. E nem é algo que precise de muito raciocínio. Só bater o olho e dizer 'Ah, a taxa de crescimento de X coisa foi maior que a de Y coisa'. Porque são todas as questões iguais, só muda o nome.
As aulas de história foram ótimas (mas é preciso querer mesmo prestar atenção na aula. O nosso professor tem o dom de fazer os alunos cairem no sono. Eu gosto das aulas dele [tá, sou a única com essa opinião na escola], mesmo tendo que balançar a cabeça de vez em quando pra me manter acordada.), não por causa do jornal, mas pela ausência dele. O professor só pediu para que fizéssemos os exercícios, todos de uma vez e entreguasse, já que ele precisava mostrar isso à Delegacia de Ensino. As primeiras aulas foram cheias de críticas e comparações ao período da ditadura. Tá certo que ele me deixou com um certo medinho do futuro próximo. Enfim, foi o primeiro a começar a passar matéria (teria começado antes se ele fosse menos enrolado xD).

Bom, voltando a falar da proposta do jornal, iremos fazer uma prova nas próximas semanas (ninguém sabe ao certo quando ou como será. Essa é mais uma coisa ótima desse jornal: ninguém sabe de absolutamente nada do que vai acontecer) para avaliar o quanto foi eficiente esse jornal. Pois bem, desde o começo do ano, a idéia que rondava nossas cabecinhas juvenis era a mesma: boicote. Se todos deixassem de fazer a prova; ou respondesse tudo errado; ou fizesse um sei-lá-o-quê, desde que não fosse levar a prova a sério, estava valendo. Assim, mostraríamos como essa idéia havia sido um fracasso, e que não seria com algumas folhas de papel que o problema da educação seria resolvido.
Mas como fomos tolinhos, não é? É claro que o ditador lá pensou nisso e já se preveniu: quem não conseguir atingir o mínimo de pontos (que provavelmente será bem baixo) irá ficar dois meses de recuperação! (y) Quem estuda de manhã, terá de ir todos os dias para fazer recuperação à tarde, e vice-versa. E, depois dessa recuperação, uma nova prova (provavelmente mais estúpida que a anterior). Quem tiver a proeza de ir mal (ou quiser ir a fundo no boicote, talvez...) nessa prova, passará julho INTEIRO de recuperação. Belezura, né?

Aí, estamos todos na merda. Sem ensino de qualidade e ainda tendo que ser marionetes do estado pra mostrar pro Brasil inteiro que aquele lixo de jornal - que não serve nem pra limpar o cú - é a revolução na educação Paulista, quiçá, Brasileira.

domingo, fevereiro 24

Simples. Assim.

Aí você acorda. E está dentro de um eco, fora de sua cabeça. Tudo parece mais distante, ou mais próximo. Tudo depende do ponto de vista dos jogadores.
E você parece tão pequeno fora de sua cabeça.

Nada mais faz sentido. O céu pode estar vermelho. Os peixes podem voar. Você pode ver.
Não estava lá antes. Ou será que estava? Algo te preocupa. Ou preocupava. Ou preocupará.
E quando você ver, já se foi. E está lá, e está aqui, e de volta, e de novo. Olhe ela ali.

Tudo gira. E girando com o vento. Assoprando o seu destino. Você pode voar, e não precisa de asas.
Não iguais as dos passáros. Mas aqui fora você as tem. Então voe!
E lá dentro você não possue nada. Só a si mesmo. E ainda assim, pode voar.

De um jeito, tudo muda. Mas tudo volta. Não fica como antes. Mas pode ficar bem parecido. Algumas (poucas) coisas dependem de você. E só de você. As outras não. Mas isso não quer dizer que você não possa fazer nada.

Tem alguém te esperando na esquina. Não seria a hora de voltar para casa?

Você consegue. O Mundo gira, nada é para sempre. Todos sabem. Ou talvez, você pode acordar. E tudo está exatamente igual. Você não precisa ir embora, nem deixar tudo como está.

Eu acho que está mesmo na hora de você voltar.

quinta-feira, fevereiro 14

Valentine's Day

É, é hoje.

Tudo bem, eu sei que você esqueceu. Eu também havia esquecido, só lembrei por causa daquela imagem comemorativa do Google (aliás, eu adoro aquelas imagens comemorativas xD). Mas Valetine's day nem é comemorado por aqui, então...



Mas o que faz do Dia dos Namorados algo especial? Primeiro, hoje não é dia dos namorados (a propósito, odeio essa data. Não é porque eu não tenho namorado e fico com raiva ou algo assim, só acho uma comemoração desnecessária). Nos outros países (esses que comemoram essa data), o dia de hoje é mais do que presentaer o namorado/a. É presentear aquelas que amamos, mesmo que sejam apenas amigos.

No Japão, o costume é as garotas darem uma caixa de chocolates para os garotos hoje, e eles retribuirem esse gesto no Dia Branco (que eu esqueci o dia exato e não vai dar pra procurar agora).

Enfim, é um dia para demonstrar o amor!

E vocês sabem, "all you need is love, is love. Love is all you need" ♥


PS: Isso foge do assunto todo, mas não dá pra esquecer... Hoje é aniversáio da Lara! \o/ 40 anos! \o/

quinta-feira, janeiro 24

Vidro.

E então, depois um longo tempo eu resolvo voltar aqui e postar algo. Não algo que preste, eu ainda não aprendi a fazer isso, mas apenas algo.

Ultimamente eu ando pensando em tanta coisa. Principalmente na fragilidade das coisas. Seja um copo que quebra com uma batidinha sem querer, seja uma amizade perdida ou uma vida que vai sem muita explicação.

E nós somos tão frágeis, tão pequenos. Eu tenho medo. Não da Morte em si, mas nas perdas que vem com ela. E na Morte em todos os sentidos: a morte das coisas, das pessoas, dos atos, do tempo...
É claro, pra algo nascer, algo precisa morrer. Mas não é justo.
Não é justo que algo que você ame se vá. Não é justo que algo que tenha demorado tanto se acabe. Não é justo que as coisas morram.

A vida é injusta. E geralmente são nessas injustiçãs que damos valor. É injusto você morar longe de alguém que você ama, mas se você morasse perto, daria tanto valor à ela?
É injusto que você perca algum amigo ou parente próximo sem ter dito a ele tudo o que queria. Mas se ele não tivesse partido, você não teria percebido e jamais pensaria no quanto aquela pessoa é importante e como você gostaria de dizer isso pra ela.
Acho que só aprendemos "batendo a cabeça na parede", mesmo. Tropeçando, errando, caindo.
Só quando você perde é que você percebe como era bom. Só quando você se vê sozinha é que percebe que preferia a companhia dos outros.

E é só assim, errando que se aprende. (Ou não)

Às vezes eu me pego pensando nas pessoas que me cercam (não só as pessoas presentes fisicamente) e pensando o quanto eu preciso delas e as amo. Penso que eu não sou nada sem eles, que eu preciso deles. Que por mais que eu diga "Eu faço isso sozinha. Eu sei me virar sozinha", no fundo eu sei que não é verdade. Eu não sou porra nenhuma sozinha. Ninguém é. E eu preciso dizer pra essas pessoas que eu as amo, das mais variadas formas, incondicionalmente. Mas nem sempre encontro palavras ou tenho coragem para dizer.
E penso que na hora em que eu estiver morrendo, vou me arrepender de nunca ter feito isso (ou de não ter feito da forma que deveria).
E... não sei, mesmo fazendo toda essa reflexão, ainda não consigo fazer tudo isso. Mas ainda está em tempo (espero!) de fazer tudo isso, um dia. Eu sei, não é certo deixar para amanhã o que se pode fazer agora, mas nem sempre é o momento certo. E acho que pra muitas coisas, o tempo ainda não chegou.