segunda-feira, dezembro 17

Então é Natal.

Dezembro! Dezembro!

Dezembro chegou e junto com ele as ruas são invadidas com pisca-piscas, Papai Noel e guirlandas. As ruas se enfeitam e as pessoas parecem mais felizes.

Tudo bem, eu estou um pouco atrasada, minha intenção era falar sobre isso já no dia 1º de Dezembro, mas as coisas não sairam como eu havia planejado. E como é gostoso quando as coisas saem um pouco do rumo: dá aquela sensação do novo, do desconhecido, da surpresa.

Enfim, aqui estamos nós, há quase uma semana do Natal. E aí, já fez as suas compras?

Eu não sei o que o Natal representa para você, se é uma data feliz ou triste. Enfim, ela é bastante significativa, seja pelo motivo que for. Sinceramente, eu não tenho nenhuma história incrível, bonita ou triste para contar. Nada de especial ou alguma tradição marcante. Na verdade, eu nem tenho tantos motivos para gostar tanto desse dia, eu só sei que gosto. Algo em mim parece mudar. E não só em mim, mas na maioria das pessoas ao redor.
Um clima festivo, de amor, de união. Parece que as ruas ficam com aquele cheiro de panettone e todos voltamos a ser crianças.

Mesmo que você não ganhe seu tão esperando PlayStation 3 na véspera de natal, ou não tenha comido rabanadas na manhã do dia 25, algo em você o faz sorrir.
Mesmo que sua tia não acerte mais o seu número de jeans, ou sua mãe se recuse a te dar um carrinho de controle remoto porque você já está "grandinho e merece presentes mais sérios", você está feliz.
Mesmo que você não goste muito de toda aquela comida da Ceia, você está lá comendo.

Eu gostaria de enfeitar mais a minha casa neste ano. Tudo bem, ano que vem eu compenso.
Eu sou aquele tipo de pessoa retardada que você só em filmes americanos, (e que só passam no fim do ano) que passa um tempão arrumando cada canto da casa, vestindo roupas vermelhas e verdes (ainda compro um suéter com flocos de neve e renas. Só quero ver como irei suportar o calor) e cantando aquelas musiquinhas infernais. =D
Mas é tudo tão lindo! Tô até querendo aprender a fazer aqueles biscoitinhos de mel com enfeites.
E, quando eu tiver minha casa, dará para ver de longe aquele monte de luzinha piscando e um pinheiro gigante na porta.
E minha maior frustração é morar em um país tropical. Metade do clima Natalino é perdido com esse calor e a falta de neve. Acho que irei juntar minhas economias para comprar um super ar-condicionado que produzirá neve dentro de casa.

Ah, fazer o quê, é Natal!

terça-feira, dezembro 4

Caldeirão.

Sabe, às vezes nossa cabeça fica fervilhando idéias. Muitas vezes sem sentido, ou sem ligação. Só ficam lá, borbulhando, como se estivessem todas dentro de um caldeirão.
Idéias, histórias, lugares, temas, frases formadas, frases sem sentido... Tolkien já disse isso antes. Todo esse material é fornecido e alimentado por escritores.
Todos somos escritores. Escritores de textos, poesias, redações para a escola, histórias sem fim nas nossas cabeças...

É isso, eu não tenho uma coisa para contar, tenho um fervilhão de coisas na cabeça. Não estou achando o ponto onde tudo começa, ou onde tudo termina.

Algodão doce, nuvem, laranjas, dançar, saias rodadas, sorrisos, borboletas, alegria, leões, gatos, morango, guitarra, anos 80, Cindy Lauper, Bart Simpson, peru natalino, camisa xadrez, kriptonita, pular, "keep on laughing hiding the tears in my eyes", bolinha de sabão, infância, beijo, amor, fazer amor, árvores, azul celeste, bicicleta, livros, ETs, moedas, sinos, Steven Spielberg, dormir, triceratops, relógios, peixinhos coloridos, air drums, alguma coisa redonda e felpuda, pijama.

Você faz sentido?

Eu quero correr, pular, cantar e dançar. Está na hora de sermos felizes, não acha?

sexta-feira, novembro 30

Final de temporada.

Finalmente, o último de dia aula.
É claro que, para mim, assim como para tantos outros, essa é apenas uma pequena pausa e daqui dois meses, a rotina voltará ao normal.
Sinceramente, isso não me abala de nenhuma forma triste, muito pelo contrário: eu levanto as mãos pro céu e agradeço por poder ter dois meses de puro sossego, sem ter que olhar para a cara de tanta gente e agüentar tanta falação.

E não é que hoje, num dia glorioso como esse, tem gente que acha ruim?
Tá, tudo bem, passar dois meses longe dos amigos é chato, mas não é o Fim do Mundo. Existe telefone, MSN, Orkut, SMS, telegrama, sinais de fumaça, qualquer coisa para manter o contato.
Ninguém lá (na minha escola, e acredito que na sua seja igual) mora do outro lado da cidade para que impossibilite eles de saírem juntos nas férias. E são dois meses! Dois meses que passam voando! Rapidinho já voltarão a se ver todos os dias, até cansar.
Mas tudo bem, existem os alunos do terceiro ano e para eles, pode ser que muitos não se vejam mais com certa freqüência. Alguns até, nunca mais se verão.
Mas okay, okay, é compreensível.
Agora pare e olhe por outro ângulo: você nunca mais verá aquela garota metida que vira a cara quando você passa, ou aquele professor que adora infernizar a sua vida. Se verá livre da comida horrorosa da cantina ou das tias chatas que ficam patrulhando o corredor na hora das aulas. Liberdade total de agora em diante!
Isso sim é motivo para se comemorar não é? Não é?

Bom, acho que não é assim que pensam os alunos da minha escola.

Acredito que você já tenha assistido Malhação alguma vez na sua vida. Vamos lá, admita, ao menos um episódio você já viu, mesmo que involuntariamente (talvez sua prima chata estivesse na sua casa, repetindo sem parar "Ah não! É hoje que o Marquinhos vai beijar a Camila! Não-posso-perder-esse-episódio-por-nada! Desliga esse video-game estúpido e me deixe ver a TV" e você foi obrigado a assistir).
E com certeza já assistiu àquele último episódio da temparada, quando todos os futuros astros da novela das oito estão saindo, e um bando de retardados futuras-estralas-das-oito estão entrando.
Os grupinhos falsos... quero dizer, de amigos fiéis e inseparáveis está se separando; o casal de namorados trocando aquelas juras de amor eterno e prometendo se casarem após a faculdade; outro grupo marcando de zuar muito nesse período antes de entrar para uma faculdade... E mais dois ingredientes essenciais: Choro e o tema da novela tocando de fundo.
Pois bem, imaginou?

Foi exatamente assim o dia de hoje. Éééééé, um episódio de Malhação ao vivo. De.li.ci.ous!
E lá estávamos nós, vendo tudo do alto da escada, toda aquela encenação de choradeira, grupinhos pulando ao som de Jota Quest... Mas espera um segundo! Aquele pessoal ali chorando NÃO são os formandos! E nem aquele outro grupinho ali...
Resumindo, 80% das pessoas que estavam se achando estrelas da Malhação não eram de futuros calouros em alguma faculdade, era aquele pessoal retardado do segundo ano que voltaria a se ver em dois meses!
Tenha santa paciência! Pra que tanta encheção de saco? Pra que ficar chorando se em dois meses, DOIS MALDITOS MESES estarão juntos de novo? Ah, vai ver se eu estou na esquina!


PS: Assim que o portão foi aberto, fui a primeira a por os pés para fora da escola. Seria isso bom ou ruim?

quarta-feira, novembro 14

Lâmpada apagada.

Olá.
Há uns dias eu venho pensando em postar alguma coisa. Mas não postar "qualquer coisa". Na verdade, eu tinha bastante coisa em mente.
Sei lá, eu tenho essa mania de quando estou sem fazer nada, começar a pensar em posts. E eis que eu vivo pensando em algo legal (ou que não seja absolutamente chato) para postar aqui. Mas a raíz do problema consiste na minha "desligação das coisas". É, eu sou desligada.

Tudo bem, eu poderia parar agora e começar a falar sobre o fim do Harry Potter. Eu até iria mesmo falar sobre isso. Mas foi só sentar na cadeira do computador para todas as minhas idéias sobre o livro se esvairem. Assim, fácil, fácil.
E também aconteceu a mesma coisa quando eu pensei em falar sobre os últimos dias na minha escola, sobre alguns acontecimentos recentes, sobre um diário perdido que eu achei recentemente ou sobre alguns pensamentos.

Eles ficam reboando na minha cabeça. Mas na hora de concretizá-los, todos somem. E eu fico me sentindo uma estúpida.

É meio como aquela propaganda, do Banco Itaú, se não me falha a memória: Quando a criatividade bater à sua porta, responda. Ela não costuma chamar duas vezes.

Acho que eu deveria prestar mais atenção nisso. Ou então, viver com um caderninho de anotações sempre a mão.

As idéias, sempre aparecem nas horas que definitivamente "não dá". Eu já cansei de acordar no meio noite, e do nada, vir uma melodia ou uma letra de música, toda formada na minha cabeça, e pensar: "Hey! Isso é legal! Faria sucesso..." mas acabo virando pro lado e dormindo de novo. Quando acordo, não me lembro nem de ter acordado. Ou, voltando da escola, pensando numa história fantástica para rechear um livro. Mas acontece que assim como a música, depois de um tempo ela some, sem nem deixar vestígios.

E que fique a dica.

terça-feira, outubro 30

Memória Musical.

É normal você associar musicas à pessoas.
Normal associar aquela baladinha romântica dos Beatles ao seu namorado (a); associar "Anarchy in the UK" aos tempos de escola com os amigos; jingles promocionais que remete a infância...

Isso tudo é muito normal. E é bem gostoso também.
Ouvir aquelas notas da introdução que você conhece tão bem, e que te fazem lembrar tantas coisas, depois, o refrão que você canta junto. Às vezes, um filme inteiro de lembranças passa pela cabeça. A trilha sonora da sua vida tocando, e você lá, vendo tudo "de camarote".
É, nostálgico.

Mas tem vezes, que só o fato de ouvir um certo artista/música (mesmo que seja um artista/música que você não goste muito, ou não conheça direito), já vem um turbilhão de emoções. Coisas bem insanas de vez em quando.
O que muitas vezes é curioso, é que durante a época em que você ouvia esse certo artista/música, ele não era seu artista favorito, não era o top nas rádios, nem seus amigos curtiam ele. Então, porque cargas d'água, ao ouvi-lo, tantas lembranças surgem?

Talvez, com o tempo, coisas que não tinham nenhum valor há um tempo atrás, hoje em dia seja muito significativo, mesmo que você não se dê conta. Consciente ou inconscientemente, talvez.

E tem também, aquela música que você achava simplismente o máximo, mas não compreendia direito o que ela queria dizer. E, ao ouvir ela depois de muito tempo, percebe que ela dizia exatamente tudo o que você sentia, pensava, fazia naquela época. Mesmo que você não tenha se dado conta antes. Como se fossemos regidos por cordas invisíveis. Na verdade, como se fossemos apenas os participantes de um grande reality show à lá Thruman, sem que soubessemos. E essa música, nós não compreendíamos (pois não compreendíamos muito bem o que estávamos vivenciando) direito, mas o grande diretor sabia. Porque ele sabia o que se passava.
Tá, sem noção.

Mas é só quê, músicas não deveriam nos marcar tanto. Para momentos bons, tudo bem, é legal. Mas tudo que é bom, tem o lado mau. Aqueles momentos ruins, chatos, que você definitivamente gostaria de esquecer. Mas, esses momentos também foram embalados por notas musicais, e ao repeti-las, os mesmos sentimentos ruins vêm à tona, emergindo para a superfície. Chato isso.
Eu mesma, não escuto mais certas musicas que eu ouvia com grande freqüência tempos atrás, porque trazem "más lembranças".
Isso não deveria mexer tanto com a gente. Ah, sentimentos, quem poderá compreendê-los?

quinta-feira, outubro 11

Torta de Carmim.

Imagine o azul. Agora o amarelo, depois o laranja e o verde.
Imaginou? Agora, imagine o turquesa ou o carmim, não foi diferente?

Não sei se com todas as pessoas acontece isso, mas eu, quando imagino essas duas cores, por exemplo, imagino coisas diferentes do que elas realmente são.
Deixe-me explicar melhor. Quando eu pensa no amarelo, vem a cor amarela na minha cabeça. Tudo bem, normal. Imaginar o azul ou o verde, a mesma coisa. Agora, se eu penso em turquesa, a cor que vem imediatamente à minha cabeça não é o azul-turquesa, e sim um tom de lilás leitoso.
Tá difícil entender? Então, vou explicar.

Para mim, as cores seriam como "águas coloridas". O azul, o amarelo, o verde... Possuem uma consistência bem aquosa mesmo. Como quando joga-se corante na água. Isso seriam as cores neutras. Agora, quando a cor vai ficando mais esbranquiçada, mais "leitosa", seria como se jogasse o corante no leite. Tá dando pra compreender? xD
E quanto mais "leite" for acrescentado às cores, mais consistente a cor fica. Desse modo, o azul teria a consistência de água, enquanto que o turquesa, aliás, o meu turquesa teria uma consistência mais firme, quase como leite condensado.

E então, que cor vem à sua mente, quando eu digo turquesa?

O carmim, é outra história. A primeira coisa que surge na minha cabeça, quando eu vejo essa palavra, é uma torta. Daquelas, iguais as dos filmes. Massa embaixo; recheio; e coberta com tiras de massa, formando uma "cestinha". Mas o carmim não é bem a torta em si, mas o recheio. Então, para mim, a cor carmim é um recheio de torta. Mas, ao contrário de imaginar um recheio vermelho (já que carmim É vermelho), eu imagino um recheio meio amarelado, com consistência de geléia. Pronto, aí está o carmim.

Coisa estranha. Isso são cores, são tons! Por que imaginar tanta besteira? Elas, de fato, não existem. Mas o quê no Mundo existe? Uma cor não á algo palpável, não é algo que você possa encontrar quando sai por aí na rua.
Cores não são como peixes ou frutas. Você não pode dizer:
" - Olha! Um azul voando!"
Cor azul não. Coisas azuis podem voar, mas não uma cor. Então, por que imaginá-las? Por que imaginá-las com formas e texturas? E por que então, imaginá-las diferentes do que elas são? Por acaso, elas são?

Deixa de viagem, garota.
Até outra hora.

terça-feira, outubro 2

A Day in the Life

Olá, tudo bem?

É, fazia tempo que eu não começava uma postagem com uma saudação. Pra ser franca, acho que nunca comecei uma postagem com uma saudação. Que seja.

"Olá, tudo bem?"
É, comigo até que as coisas vão bem. Sabe, nada de "muitíssimo bem, obrigada", mas também nada como "é... vai indo".
Mas tudo está estranhamente calmo. Ou seria estranhamente tedioso?

A vida vai seguindo, sem nada de incrível ou de péssimo acontecendo. Apenas coisas normais, momentos normais, conversas normais...
Nada de excitante; nenhuma bomba à beira da explosão; nenhum mistério para desvendar; nenhuma aventura; nenhuma desgraça; nem mesmo um aviãozinho de papel pairando sobre o lago.

Não que eu esteja reclamando, sabe?! Isso é até bom.
Mas, às vezes, sente-se falta de algo maior. Uma situação inesperada, um susto, aquele arrepio na espinha, um sorriso tímido, borboletas no estômago ou até mesmo aquele "Oi" que você jurava que não veria em um mês.

Sabe quais são minhas preocupações atuais? A prova do meio do curso de inglês, a espera interminável pela tradução/chegada do Harry Potter e o motivo do meu computador não querer abrir as imagens das páginas da internet. E só. Até o fato de eu não conseguir comentar em blog nenhum passou. Na verdade, me conformei. Ficar gritando com o computador e fazendo tudo que é possível para arrumar não adiantou até ontem, não será hoje que irá funcionar. Cansei.

Também cansei das minhas mensagens subliminares. As que estão em seus devidos lugares, continuarão, mas não vou colocar mais nenhuma nova (por enquanto), em lugar nenhum. Elas, aparentemente, não surtem efeito algum. Vou continuar esperando, se alguma possível resposta-subliminar aparecer, quem sabe... Não, não vai aparecer. Só eu sou tola o suficiente pra continuar com isso. É, é a vida.

Então, o que fazer agora? "Ah, esperar terminar de baixar 'Noites Sem Fim' e ler".
Mas, e depois? O Depois, ninguém nunca pensa no depois. Palavra estranha, d-e-p-o-i-s. Uma palavra que indica o que vem a seguir, o resultado, os frutos que você irá colher depois. Será que depois de hoje, alguma coisa vai mudar? Eu rogo para que mude, mas se não mudar, tudo bem, também. Será só mais um dia na vida.

domingo, setembro 23

Strange Days

Existe tanto a fazer, e tão pouca vontade de executá-las.



Ao invés de ir ler o livro para o trabalho de Literatura, ficar se preocupando com a Last.fm que não está enviando as músicas para o perfil.
Pouco mais de vinte volumes para terminar Sandman, e já sair procurando HQ's novas para baixar.
O tempo que poderia estar estudando, estou aqui.
Os dias que poderiam ser gastos com algo útil e proveitoso, são apenas vividos, matando-se o tempo...


Aonde foram parar os sonhos dela?


E tudo perde o sentido, as coisas à volta, as coisas em si, as coisas... E as pessoas, e as idéias, e tudo o mais.


Qual o sentido de vir aqui, e ficar falando montes de palavras sem sentido?
Talvez, querer maquiar o que está na cara, o que qualquer um pode ver. Despistar.
Ou apenas, a falta de criatividade. A criatividade, aquela que fugiu ao ver todos os sonhos, os poucos, se dissiparem. Aquela mesma que, sem saber, abandonou tantos outros.


Tá, já me perdi na minha linha de raciocínio (se é que eu estava segundo alguma), mas o fato é que, eu não tenho mais vontade de nada.
Acabou. Finite.

Mas é claro que vontades eu tenho. Vontades fúteis como querer ir ver um filme ou comer pizza. Mas eu digo que eu estou sem vontades grandes. Como a vontade de mudar, de radicalizar, de fazer algo grande, vontades que durem pela vida, sabe?!

Mas eu acho que eu estou esperando o momento de ter essas vontades. Na verdade, não acho que EU é que esteja esperando, mas sim a VONTADE que esteja esperando.

"Come on baby, light my fire!"
;)

segunda-feira, setembro 10

Nightmare before... Dream?

Será que é só quando temos um pesadelo, que acordamos para a realidade?
Mas mesmo assim, mesmo tendo visto tudo aquilo de frente, exposto, bem na minha cara, eu não consigo criar coragem para impedir.
Talvez, quando eu tomar uma decisão, será muito tarde. Ou talvez não.
Não sei se a palavra certa seria decisão, mas sim, coragem. É, essa encaixa melhor.

Acordar de madrugada, com seus medos escancarados, lágrimas no rosto, ficar deitada até a hora de levantar.
É, não é legal. E se isso aconteceu só com um sonho, imagine se fosse (porque não, aquilo não foi nem um espectro da realidade [eu espero]) real?

Melhor providenciar os anti-depressivos, camaradas. Vou precisar de muitos.
(Igual aquele cara, que eu não sei se eu li em alguma história, se foi fato verídico, ou sei lá qual porra, que morreu ingerindo anti-depressivos, e na perícia médica, encontraram comprimidos que ainda nem tinham sido digeridos. LOL)

Olha que legal. Hoje é dia 10. Dois meses atrás eu tava mega feliz com vários... acontecimentos, e daqui dois meses, estarei feliz de novo com uma coisa que estou esperando há anos! E hoje, esse "bagaço". Irônico, não? (não)

Desligando, e encomendando sacas de anti-depressivos. Para ter o mesmo fim que meu amigo lá de cima.

sábado, setembro 1

Orkut e suas sábias palavras. (E se...)

Sabe o que é você gastar todas as noites, pensando em alguém?
Bom, eu acredito que você saiba. E se não sabe, deve fazer alguma idéia.
Pois então, lá fico eu, noites e noites, até o sono chegar, até eu começar a sonhar... Eu fico pensando. Às vezes, imaginando coisas: Como as coisas poderiam ser no meu Mundo Perfeito; ou como algo poderia ter sido diferente se eu tivesse dito alguma coisa, ao invés de deixar aquele momento passar.
Mas em todas as noites, todos essses pensamentos chegam em um mesmo ponto, um mesmo alguém.
Nha, mas não é sobre isso que eu quero falar.

Daí, você abre o Orkut, inocente, e lê algo como:

Sorte de hoje: Faça apenas o que o coração manda.

E aí você fica se perguntando, se você deve mesmo fazer o que o seu coração manda. Mas, e se fizer o que o seu coração manda for algo que possa dar errado? E se você fizer o que o seu coração manda e acabar perdendo o pouco que você ainda tem? Mas, e se fizer o que o seu coração manda, for exatamente o que você precisa fazer?

E se...

Então, eu acabo vindo aqui, com tudo isso atormentando minha cabeça, sem coragem para fazer nada do que eu gostaria de fazer.
Sabe o que eu queria mesmo ter coragem para fazer?
Bom, apenas os tolos iriam querer perder seus minutos lendo o que eu queria fazer, se tivesse coragem. Esses mesmos tolos, como eu, que relutam, mas acabam acreditando no Amor.


PS: Post dedicado? Sim.
PS2: Para quem? Advinhe. (não precisa ser muito esperto para saber)

terça-feira, agosto 14

Grito

Teoricamente, nós falamos para sermos ouvidos. Certo?
Mas será que nós sempre falamos com a intenção de sermos ouvidos?
Eu acredito que sim. E mais, acredito que falamos, queremos ser ouvidos, mas acima disso, queremos ser ouvidos por alguém.
Mas não por qualquer alguém, e sim, um alguém especial.
Nós não saimos por aí falando verdades para o vento, nem para ouvidos perdidos. Mas nós queremos atingir um certo ouvido pelo caminho. E seja lá quantos ouvidos aquelas palavras chegarão, só um ouvido importa, saca?

Eu mesma, escrevo aqui porque quero que as pessoas leiam.
Não só para algum perdido que surge por aqui, mas para pessoas especiais, pessoas à quem as vezes escrevo inconscientemente (ou não).

Se eu quisesse apenas desabafar, compraria um caderno ou um diário, escreveria várias bobagens lá, o esconderia e pronto. Ninguém, jamais saberia de nada.
Mas quando eu venho aqui e escrevo, estou partilhando com vocês, deixando minhas idéias, desejos, minhas fantasias, tudo isso para ser lido e compreendido (ou não) por alguém (ou por ninguém).
Estou querendo que alguém, ou alguém o leia.

E, daí eu me pergunto, se consegui o que queria.

Será que todas as pessoas fazem isso? De sair por aí escrevendo/falando porque querem ser lidas/ouvidas? Por que querem atingir um alguém? Por que sabem que atingirão alguém?

Isso tudo é tão confuso. Complexo, vago, confuso... Mas simples nunca.
E eu quero ser ouvida, quero atingir as pessoas. Cada uma de uma forma diferente, por motivos diferentes e com intenções diferentes.

Mas será que eu consegui alguma vez?

Até outra vez, quem sabe...
Outro dia... outra hora... outra vida, quando formos gatos.

quarta-feira, agosto 1

Divã

Desde o dia em que eu comecei a pensar em criar um blog que fosse só meu, para eu vir e ficar faalndo um monte de baboseiras, eu fiz um pacto comigo mesma de que não viria aqui, bancaria a depressiva e começaria a distribuir meus problemas e minhas decepções. Sabe, eu acho isso tão ridículo.
Todos temos problemas, e você não precisa ficar lamentando o quanto sua vida está uma merda e sair disponibilizando na internet.
Mas ao mesmo tempo, também não via o blog como uma matéria de jornal, onde eu teria um assunto e trataria dele. Passaria longos minutos redigindo um texto questionativo/conclusivo e pronto.
Não.
O blog seria um lugar para falar algumas coisas que eu penso, colocar um pedaço meu para fora, compartilhar idéias com quem quer que fosse. As vezes eu misturo tudo e faço de minhas lamentações um artigo e pronto. Virou um post.

Mas ultimamente, sei lá, anda tudo sem sentido sabe? Tudo ficou chato, coisas que me davam prazer agora me deixam entediada e o que antes me entediava me fazem ter vontade de me suicidar!
Nem eu sei o que anda acontecendo, à minha volta, mas eu não me vejo mais como eu era antes.
Tá, isso soou meio radical, e não era isso o que eu queria. É só que agora as coisas parecem ser tão diferentes!Por exemplo, se todos os dias você acordava e ia dar uma volta na praça, via pessoas indo passear com seus cachorros, crianças brincando... E você fazia isso todos os dias. De repente quando você vai até a praça dar a sua volta rotineira, percebe que aquela mesma praça é cheia de cocô de cachorro, crianças chorando e se batendo e você não consegue sequer imaginar como gostava daquilo antes! Simplismente mudou. Tudo mudou! Como se você acordasse de um sonho, ou algo assim.
Mais ou menos assim que me sinto.
E eu não sei o que me faz vir aqui e falar essas esquisitisses que não dão para compreender. Eu simplismente tenho vontada de vir e falar. Pronto.
E isso é tão chato. Eu sento aqui e fico falando um monte de coisa sobre a minha vida, e qualquer estranho pode vir aqui e ler. Mas ao mesmo tempo é bom, saiu tudo. Agora tô melhor.
Não que agora eu volte a enxergar a praça como um lugar doce e amável, mas consigo ver cachorros brincando felizes e crianças se batendo. Tudo junto, e tudo se equilibrando.
Que coisa mais chata que é essa vida.

quinta-feira, julho 19

Pensamentos

Já reparou como os pensamentos sempre vêm em bandos, e quando nós menos precisamos deles?
Mas eu não estou dizendo sobre os pensamentos normais, estou dizendo aqueles importunos, que não te deixam dormir, ou que não deixam você se concentrar em uma prova. Aqueles que se parecem com comediantes, que ficam o tempo todo te entretendo, mesmo que você não queira.
Aquele pensamento que cisma em ficar te fazendo rir no meio de uma reunião importante e silenciosa, aquele pensamento que fica rondando sua mente, è espreita, só esperando um descuido seu para aparecer.
Exatemente à esse pensamento que eu me refiro.

Acho pouco improvável, que você nunca tenha se sentido assim.

Ontem mesmo, lá estava eu, deitada na cama, cansada, querendo mais do que tudo naquele momento fechar os olhos e dormir, quando de repente, um deles aparece:
- Ah, você não vai dormir, não agora! - Era ele. A princípio, vinha sozinho.

Não, não... é só eu esquecer, daqui a pouco ele some. Meu cansaço vai ganhar dele. Ele é só um, pequeno e frágil, daqui a pouco estarei dormindo...
- Não, você não estará dormindo. Sabe, nós temos muitas coisas a discutir! Coisas realmente importantes, como naquele dia, em que você estava quase dormindo, eu sentei aqui e nós ficamos horas e horas conversando...

Ah não, eu queria dormir, DORMIR! E não ficar de papo pro ar com um pensamento chato. Eu tentava ignorá-lo. Mais cedo ou mais tarde ele acabaria desistindo, saberia que não teria com quem conversar e finalmente iria embora. Mas então, como que puxado por uma corda invisível, outro pensamento surge. E agora, os dois não paravam de conversar e de me convidar para participar da conversa agradável dos dois. Por deus, será que eles não percebiam que eu não queria assunto com eles?

- ... hahaha, eu me lembro! E ela caiu e ficou sangrando, aquele ferimento foi feio, ela levou três pontos, era sangue para todos os lados... Você se lembra queridinha?
- Como eu poderia me esquecer, o ferimento foi em mim, na minha cabeça! Eu que levei os três pontos. Agora cale a boca, por favor... - respondi, sem muita paciência.
- Ahhhh, cale a boca ela diz, cale a boca! Tolinha essa garota... Eu não calo a boca, nem meu amigo aqui. Nós não temos boca, e nem precisamos de uma para conversar com você. Nós estamos em você, nós somos você.

Mais um pensamento vinha chegando, e com ele, mais dois, arrastados pela corda invisível. E a corda. Aquela corda não tinha fim! Os pensamentos não tinham fim, e eles vinham chegando, se amontoado. Pensamentos histéricos, falavam, um mais alto que o outro, gritavam se esganiçavam querendo ser ouvidos, querendo atenção. Cada um com um assunto diferente, cada um com um aspecto diferente. Eu sentia como se minha cabeça fosse explodir a qualquer momento, e espalhar pedacinhos de cerébro, sangue e pensamentos pelas paredes do quarto. Agora eles começavam a festejar, brindavam e riam. Não paravam de falar um segundo...

- Ai caramba, e agora pra completar, minha cabeça começa a doer... - pensei.- Ah não! Acabei de pensar! Acabei de trazer mais um pensamento para essa grande festa na minha cabeça (sim, agora esse pensamento estava lá no centro de todos, como se fosse um convidado VIP, já que ele não veio junto com os demais, mas sim como um convidado meu), agora não cabe mais nada... e caramba! Estou pensando de novo! E de novo, e de novo... Eles não acabam!

Os pensamentos agora pareciam se multiplicar, como os Gremlins quando são alimentados depois da meia-noite. De todas as formas, de todas as cores, falando em todas as línguas... Eles eram muitos, não conseguia mais agüentar, eu começava a ficar desesperada, precisava despejá-los todos em algum lugar, alguma coisa...
A agonia não parava, só aumentava. Eu rolava de um lado para outro na cama, tentando com todas as minhas forças me concentrar em absolutamente nada, tentar esvaziar minha mente, e quando eu conseguia expulsar um ou outro pensamento, mais deles apareciam, lutavam e conseguiam trazer aqueles que eu expulsei de volta.
Tonta com todos eles, estava sendo dominada por eles. Já estava fraca, me sentia amarrada e amordaçada, não poderia lutar contra mais nenhum, nem com um pensamento pequeno e insolente que havia aparecido na minha frente, gargalhando debochadamente de mim e me mostrando seu pequeno e fino dedinho do meio.
Era muita confusão, muito barulho, a dor de cabeça aumentava, minha cabeça latejava, o lugar começou a rodar e ficar desfocado, em um instante eu não conseguia mais ver nem ouvir nada.

Finalmente meu sono chegou e conseguiu derrotar todos os pensamentos, de uma vez e eu pude dormir em paz.

segunda-feira, julho 16

Sem título definido

Olá queridos leitores que gastam seus minutos lendo minhas palavras. Tudo bem com vocês?
Sabe, esses dias eu estava cheia de assuntos, à todo minuto pipocavam informações na minha cabeça, mas agora, que eu sento para me abrir com vocês, tudo some da minha cabeça.
É esquisito, eu passo um tempão pensando sobre alguma coisa, criando teses e antíteses a respeito dela, acabo até criando uma síntese, mas da mesma forma que o assunto veio, ele se foi. Sem nem deixar lembranças.
Aliás, essa era uma das coisas em que eu andava pensando, nessas três palavras: Tese, antítese e síntese.
A tese, a idéia inicial, o assunto que vamos falar, o princípio de tudo no texto ou seja lá o que for. A partir dela você desenvolve a antítese, a negação, a questionação da tese, e por fim, você chega a síntese, a conclusão de tudo.
Pois bem, vagando por aí eu via várias teses com antíteses, mas nunca uma síntese. Bom, às vezes até existiam, mas era uma coisa meio, perdida no ar sabem? Como se fosse você que decide que fim as coisas levaram. Eu acho isso confuso. Bonito, porém confuso.
Assim, você leu, viu as idéias da pessoa e tal, mas ele não te deixa nenhuma certeza, nenhuma conclusão final, nada! Fica tudo por sua conta. Daí, ou você pensa igual aquela pessoa e tem a mesma conclusão final, ou você tem outra conclusão, nada a ver com a dele e... Ah, dane-se, nem sei porquê eu estou falando isso.

Quer saber de uma coisa? Vá ouvir The Cure. Sem mais explicações, apenas ouça e seja feliz. Ouça Lovesong, é linda.
Quer saber de outra coisa? Ouça também The Doors, e junto comigo, acredite que a qualquer hora o Jim Morrison irá levantar de seu caixão cantando Break on Trough.

Alguém pode me dizer, por as coisas boas se acabam? Porque as pessoas morrem? Porque as pessoas nos deixam?
Mas se a Luna estiver certa, elas sempre acabam voltando. Assim como nós voltamos para aquilo que amamos.

É, todos os gatos são cinzas. E quem sabe, a gente se reencontre na próxima vida em forma de gatos. Os gatos têm poder, se 1.000 gatos sonhassem... Mas, e se nós sonhássemos, será que também se tornaria realidade?

By the way, "I will always love you". Frase linda não? Eu acho.

terça-feira, julho 10

E cadê a chuva?

Sabe, desde que eu tenho consciência, em todos os dias 10 de julho, eu acordava, corria pra janela e via aquelas gotinhas caindo do céu, aquele friozinho gostoso, as árvores balançando com o vento... Ah, era a deliciosa chuva!
Chuva fraca, chuva forte... O que importava é que era chuva.
Mas não uma chuva qualquer. Era a chuva de inverno, chuva do dia 10, a chuva do meu aniversário.
E eu adorava aquilo! Era o meu presente de aniversário mais especial de todos! Um presente da Natureza, de Deus, do Diabo, de sei lá quem. Só sei que era algo mágico, que nunca faltava.
Por mais que meu aniversário não tivesse sido lá aquelas coisas, que eu não tivesse ganho a Barbie que eu tanto queria, eu ainda tinha a chuva.
E ela estava presente o dia todo: de manhã até a tardezinha, se extendendo até a noite.
Todos os anos foram assim.

Hoje, dia 10, eu acordo e tenho uma surpresa.
Não está chovendo.
Ao contrário, um Sol de rachar e um calor infernal! Porra, mas cadê a chuva? Cadê a minha chuva? Aonde estão aquelas gotas do céu, que todos os anos vinham me visitar, me alegrar e até mesmo me consolar?
Quem sabe...

A coisa mais especial, de todos os meu aniversários não estava presente, o que poderia fazer meu dia "especial" então?

Era exatamente isso que eu estava pensando o dia todo.
Receber parabéns da família é legal, mas não é aqueeeela coisa sabe? Nada demais.

Até que eu abro meu Orkut e me deparo com cada mensagem especial!
Para algumas pessoas eu faço diferença, eu sou importante, eu sou lembrada. Não sou apenas um lembrete na página inicial em negrito. Não, eu realmente existia.
Bah, o que mais eu poderia querer?
A chuva me esqueceu, mas meu amigos não. E cara, eu amo muito, todos vocês!
Eu odeio quando as pessoas dizem isso, mas eu não vou colocar o nome de ninguém aqui. As pessoas especiais na minha vida sabem que são especiais (eu vivo dizendo isso à elas, e se não disse, pode esperar que ainda vai ouvir, e muito!) e eu as amo demais!
Sem vocês, o que eu seria?
Cada um de vocês tem um cantinho, aliás, cantinho não, mas uma suíte presidencial no meu coração.
Vocês que me ouvem, que me dão conselhos, que brigam comigo, que riem comigo e até já me aguentaram chorando! Do fundo do meu coração, muito obrigada por existirem, por me aturarem e por me terem como amiga! Por rirem até das minhas piadas imbecis, por suportarem meu stress (principalmente na tpm), por entenderem quando eu não "tô pra papo", por ficarem com fome só porque eu não paro de repetir "onde tem comida? Tô morta de fome!", por ficarem horas e horas falando comigo...
E não só hoje no meu aniversário, mas à todos, de todos os dias!
Amo muuuito vocês!
E quem precisa de chuva, quando se tem amigos como os meus? xD

Beijo à todos!

PS: Sim, idéia "levemente" chupada do post do Digo. Fazer o quê, o post dele me emocionou!
PS2: A idéia inicial era só falar da chuva, mas ahhhh, amo vocês guris e gurias do meu coração! *-*

quinta-feira, julho 5

Quer que eu compre um livro?

- Me fala um livro, qualquer um que eu te compro! Mas já tá demais! É de manhã, tarde e noite nesse computador!

Minha mãe, 15 minutos atrás enquanto eu ligava o computador.


Tudo bem, pode me comprar um livro, eu adoro ler. Mas qual é, até parece que eu SÓ fico no computador. ¬¬
Tudo bem, tudo bem, você venceu. 85% do meu tempo livre eu ocupo sentada em frente à essa tela, mas daí a dizer, aliás, associar que eu fico esse tempo todo aqui sem fazer absolutamente nada já é exagero.
Será que ela pensa que eu, faço as mesmas coisas que metade das pessoas que conheço fazem na internet : MSN e Orkut?
Peloamordedeus!
Eu prefiro ficar com a outra metade que ocupa esse precioso tempo dedicando-se à leitura de quadrinhos, discussões inteligentes, música de boa qualidade entre outras coisas.
Tá certo que eu ainda entro no MSN, mas raramente eu puxo assunto com alguém e quando puxo não é apenas para dizer "E aí amigaaaaaaaaa! Como foi de finde? Muita pegação? E a balada de ontem? Uhuuuuuu, causamos hein?!". Aliás, NÃO é para dizer isso. Mas okay, isso já outro assunto.

Voltando à idéia principal, eu uso o computador mais como um "Multi-Tarefas" do que outra coisa. Enquanto eu leio alguma matéria, ouço música, estou conectada caso alguém queira falar comigo e, se de repente eu quiser desabafar, tenho aqui para fazê-lo.

Ora, vai me dizer que escrever um blog (e em bom português, não naquelas atrocidades como internetês ou miguxês) não é algo bom? Isso é praticamente um livro, uma "lição de casa de redação" ou sei lá o quê.
Fora a Filosofia que eu uso (ou pretendo usar) aqui também.

Bah, falei, falei e acabei não falando nada.
Esse post foi mais para aliviar stress do que outra coisa.

Boa noite pra você.

PS: Eu não revisei nada do que eu escrevi aqui, então se tiver erros demais, frases estúpidas sem continuações e uma concordância ridícula, ignorem.

terça-feira, julho 3

Volte aqui, querido.

-Eu estou mandando, volte já aqui!
Quem você pensa que é? Aparece só quando eu estou na cama, fica me perturbando a noita toda, por diversas vezes não me deixa dormir. Quando eu acordo, você já se foi, e não deixa nenhum rastro de que passou por aqui. Nem um bilhete, nem sinal, nada. Sabe, isso me cansa as vezes.
E quando eu te chamo e você não aparece? Chego a ficar preocupada!
Você e seus surtos... Te acho muito temperamental sabia?
Eu acho que eu vou começar a te dar obrigações, quem sabe assim você se torna mais presente em minha vida. Olha, eu não sei viver sem você!
Hoje mesmo, eu estava lembrando... Quantas coisas fantásticas nós já fizemos juntos! Se bobear, algum dia tudo virará um livro.
Ultimamente, nossos momentos juntos são tão curtos, tão mascarados, aposto que você nem reparou como eu adoro estar com você. Aposto também que você não se importa tanto assim comigo, nem a metade do que eu me importo com você.
Você anda muito preocupado com os outros, visita com regularidade outras pessoas... Duvido que você não tenha se apaixonado por outra e, por isso, me abandonou. Mas me diga, o que ela tem que eu não tenho? Quantas vezes você me pediu pra fazer alguma coisa e eu a fiz, do jeitinho que você me pediu? Quantas vezes você assoprou em meus ouvidos, doces encantos que me faziam devanear pelos mais belos lugares e situações?
Alguma vez eu te "deixei na mão" por acaso? Não, nunca! Mas você sim. Ah, por favor volte! Eu lhe suplico, do fundo do meu coração!
Por favor, volte a ficar do meu lado, volte a me confortar.
Oh, por favor Inspiração, eu lhe suplico, volte logo! Eu sinto muito a sua falta...

sábado, junho 30

Férias!

Férias =

* Acordar tarde
* Passar o dia vendo TV
* Ir dormir tarde
* Nenhum compromisso
* Não ter horário pra nada
* Não ter que pegar ônibus cheio logo de manhã
* Sem salas de aula que parecem hospícios
* Sem professores que preferem falar sobre futebol do que explicar matéria
* Video-game, internet, música e filmes a qualquer hora
* Nada de lanche da cantina
* Sem funk, pagode e black na hora do intervalo
* Ficar o dia todo de pijama
* Não ter que aguentar gente mal humorada do ônibus
* Não usar uniforme
* Sair a qualquer hora do dia
* Não ter diretora te dando bronca porque se atrasou cinco minutos
* Nada de provas, trabalhos e atividades
* Não se preocupar se vão acertar sua cabeça com giz, bolinha de papel e aviõezinhos
* Não precisar ver a cara de gente metida
* E também não ver aqueles garotos bonitinhos (dá pra passar um mês sem vê-los) da escola, do ônibus e da loja de jogos
* Não torrar debaixo do Sol do meio-dia voltando pra casa
* Não ficar encharcada em dias de chuva
* E conseqüentemente ficar com os materias em ruínas
* Não pegar trânsito pra ir/voltar da escola



Ahhh, você também não adora as férias? =D

quarta-feira, junho 27

Pleasure

Olá.
A partir hoje, eu estarei aqui.
Daqui um certo tempo você me conhecerá melhor.
A princípio, tudo o que você deve saber é que você irá morrer. Bom, mas todo morreremos, isso é um fato. E é somente isso que nós sabemos.

"Where is My Mind?", você já ouviu?
Bom, se nunca ouviu, ouça. Eu não sei ao certo o que acontece comigo quando eu a ouço, mas posso dizer que é algo bem estranho. Essa é uma daquelas músicas que mexem com você de um jeito esquisito e inexplicável sabe? Aquelas que logo na primeira vez que você ouve, você se identifica? Então, é simples assim. E também é simples assim o nome desse blog. Where is My Mind?

O nome também pode ser explicado ao fato de eu nunca saber onde está minha mente. "Ora, está no meio da sua cabeça." Sim, mas aonde ela realmente está, neste exato momento? Aonde está a sua mente agora?
Eu fico viajando em pensamentos... às vezes, sem nenhum sentido. Só fico... pensando. E daí eu me perco em mim mesma, e pronto, aonde está minha mente?

Pra quem quiser conhecer a música, ela é do Pixies. Sabe, é estranho como as coisas acontecem nas nossas vidas. Seria o acaso?
Bom, eu conheci essa banda graças à uma amiga muito querida, e a gente se conheceu por causa de um outro amigo que nós temos em comum. E se não fosse um dia, há um tempo atrás, em que eu conheci esse amigo, eu jamais conheceria essa outra amiga, e nunquinha conheceria Pixies, logo, nunca daria esse nome ao blog.
Mas falar de acaso é tema para outro dia quem sabe.

Agora, eu nem deveria estar aqui. Tenho pilhas de coisas para estudar, lições da escola para fazer, e ao invés disso estou aqui, falando um monte de baboseiras sem sentido. Mas como eu já disse, minha mente está perdida por aí.
É quem sabe algum dia eu ache-a. Mas sinceramente, prefiro continuar assim, sem saber onde ela está.

Até a próxima.